top of page

A poluição no meio urbano e seus efeitos às árvores

Em decorrência do próprio desenvolvimento das cidades, a poluição tornou-se cotidiana para o meio ambiente. Portanto, assim como os seres humanos e animais, as árvores também podem ser consideradas vítimas da poluição urbana. Neste sentido, devido à natureza biótica dos indivíduos arbóreos, os efeitos negativos no contato com poluentes tornam-se factíveis.

Ambientes com alta taxa de poluentes no ar, prejudicam diretamente os benefícios que as árvores proporcionam às cidades. O retardo no crescimento vegetal, por exemplo, é um dos principais efeitos. Nesses casos, materiais de natureza metálica advindos de indústrias, colaboram expressivamente para a redução significativa da madeira dos anéis anuais de crescimento das árvores. Sendo assim, dizemos que indivíduos arbóreos pequenos tornam-se ineficientes no controle da temperatura, umidificação do ar e outros aspectos nos quais as árvores colaboram de maneira positiva às cidades, enquanto organismos de grande porte.

Além das consequências no crescimento arbóreo, os poluentes agem de maneira negativa na assimilação da radiação solar, através das folhas. O acúmulo de metais na superfície foliar impede o funcionamento dos estômatos, interferindo no processo de entrada e saída de gases. Assim, as fases da fotossíntese são afetadas e há prejuízo na síntese de compostos vitais à estas plantas. Neste sentido, os poluentes metálicos impedem crescimento e também o desenvolvimento vegetal.

A fim de minimizar esses efeitos, a conscientização para a sustentabilidade torna-se essencial, já que comprovadamente, os poluentes são extremamente maléficos aos organismos vivos, que incluem as árvores. A implementação de energias renováveis e biocombustíveis, por exemplo, possibilitaria melhorias nas condições atmosféricas. Sendo assim, a integridade das interelações dos componentes do ecossistema existiriam, proporcionando equilíbrio dos seres vivos habitáveis nas cidades.



bottom of page