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Poda de raleamento e a manutenção estrutural das árvores

As árvores, assim como grande parte dos arbustos e outras plantas ornamentais, estão cada vez mais presentes nas regiões urbanas, seja nos jardins, quintais das casas ou até mesmo em calçadas. No âmbito da arborização, essa associação entre zonas urbanas e árvores, cada vez mais frequente, recebe o nome de floresta urbana.


Sobre as florestas urbanas, muito se discute em relação aos benefícios que as árvores proporcionam, porém, pouco se sabe sobre as razões de muitas delas falharem com frequência, nesses ambientes. A realidade é que as árvores do meio urbano suportam condições inadequadas que provocam enraizamento não usual (cerca de 90% dos indivíduos arbóreos sofrem esse tipo de interferência). O resultado desta condição pode comprometer a estabilidade física das árvores, já que forças externas, como ventos, chuvas, são aplicadas constantemente. Assim, a fragilidade estrutural gerada pode surtir riscos potencialmente altos.


Para reduzir estes riscos, é preciso compreender que as árvores estão em constante dinâmica com o ambiente devido ao fato de serem organismos vivos. Portanto, não há como impedir sua troca com o meio. Além disso, a supressão também nem sempre é a melhor solução, pois é possível evitar inúmeras falhas, inclusive as derivadas de problemas de enraizamento, com podas bem feitas.


Dentre as diversas podas catalogadas pela ABNT 16.246-1 (Norma Regulamentadora de Podas Brasileira), a que se utiliza para este contratempo é a poda de raleamento. Esse tipo de poda tem por objetivo minimizar o esforço físico da árvore, à medida que as forças se aplicam em sua estrutura. Para isso, são retirados até 25% dos ramos verdes, visando reduzir o volume de copa. Assim, os ventos e outras forças terão mais facilidade de atravessar a árvore, exigindo menor esforço estrutural dos troncos e principalmente das raízes.


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