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Nova ABNT 16.246 - 3 de Avaliação de Risco de Árvores


No contexto nacional, a normatização das ações de manejo de árvores urbanas, se estabelece de maneira lenta comparada a outros países, visto que há pouco investimento em pesquisas e escassa capacitação de profissionais. Esse cenário, contudo, foi inicialmente se modificando a partir do ano de 2013, quando a Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou a primeira parte da Norma Brasileira Regulamentadora nomeada de NBR 16.246: Florestas urbanas - Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas. Esse documento retrata, em linhas gerais, as diretrizes necessárias para o trabalho com árvores urbanas de maneira adequada e segura. Desta forma, desde sua primeira publicação, a ABNT NBR 16246 vêm se atualizando a fim de disponibilizar conteúdos confiáveis e regulamentados aos profissionais que trabalham com arborização urbana. Para tanto, ela se divide, por enquanto, em quatro partes: • Parte 1: Podas; (já lançado) • Parte 2: Segurança na arboricultura (em elaboração); • Parte 3: Avaliação de risco de árvores (já lançado); • Parte 4: Plantio e transplantio (em elaboração) Dentre as quatro divisões da norma, chamamos atenção à Parte 3 que transcorre sobre os requisitos necessários à avaliação de risco de árvores. Nessa seção da ABNT NBR 16246, finalizada e publicada no fim do mês de setembro de 2019, há grande suporte de informações de análise arbórea para promoção do manejo adequado. Assim, está subdividida em: análise do alvo, avaliação do entorno, avaliação visual externa e avaliação interna de raízes, troncos e galhos. Esta norma de avaliação descreve 3 diferentes níveis de avaliação que devem ser citados no momento da elaboração de qualquer relatório técnico • Nível 1: Análise visual de cada árvore ou grupo de árvores próximas a alvos específicos. Esta análise de nível 1 é realizada a pé, de carro, drone ou outro forma de inspeção aérea. • Nível 2: Análise visual externa limitada à 360° do sistema radicular visível, colo, tronco e copa de árvore; • Nível 3: Inclui a análise visual (nível 2) e outras análises técnicas com auxílios de equipamentos eletrônicos, como tomógrafo, resistógrafo, e/ou avaliação através de escalada técnica.

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